sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

A discriminação da deficiência é um caso de Direitos Humanos.



A Associação Portuguesa de Deficientes (A.P.D.), constituída em 1972

-A Associação é uma organização não governamental, sem fins lucrativos dotada de personalidade jurídica e tem a nacionalidade portuguesa.

- A Associação é uma organização de pessoas com deficiência.

- Os órgãos da Associação quer Nacionais, quer Distritais ou Locais, serão necessariamente compostos por uma maioria de pessoas com deficiência, sendo o Presidente sempre uma pessoa com deficiência.

- A Associação poderá adoptar um símbolo e uma bandeira cujas características constarão de regulamento interno.

-A Associação prossegue a sua actividade em todo o território nacional, através de órgãos centrais, delegações distritais e delegações locais implantadas nas sedes dos concelhos e freguesias e tem sede no Largo do Rato, 1B em Lisboa.

-As localidades de funcionamento das sedes dos órgãos distritais e locais serão determinadas pelas assembleias distritais respectivas.

 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Os princípios fundamentais da Associação emanam da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, incluindo as pessoas com deficiência física, mental, intelectual ou sensorial, e são os seguintes:

Não discriminação;

Igualdade de oportunidades;

Participação;

Plena inclusão.

OBJECTIVO

A Associação tem por objecto a representação, promoção e defesa de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais das pessoas com deficiência portuguesas.

Na prossecução do objectivo compete, nomeadamente, à Associação:

a) Promover a criação de uma ampla solidariedade entre todas as pessoas com deficiência, fazer despertar e alicerçar nestes, a consciência dos direitos que lhes assistem e organizadamente travar a luta pela sua plena inclusão e participação social;

b) Pugnar por um planeamento nacional integrado da habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e pelas acções concretas em que se traduza;

c) Negociar e participar na elaboração da legislação, e em tudo que respeita à problemática das pessoas com deficiência, com organismos da Administração Central, Regional e Local e com outras organizações;

d) Promover a igualdade de género, a multiculturalidade e a interculturalidade

e) Promover e patrocinar iniciativas e actividades de natureza educativa, profissional, social, cultural, desportiva e outras;

f) Sensibilizar, esclarecer e mobilizar a opinião pública para a amplitude e imperatividade da resolução dos problemas das pessoas com deficiência, nas suas múltiplas incidências, presentes e futuras, ao nível nacional e internacional;

g) Prestar apoio aos sócios, incluindo na vertente de consumidores;

h) Criar e montar laços de cooperação para o desenvolvimento com ONG portuguesas ou estrangeiras, particularmente dos países de língua portuguesa em vias de desenvolvimento;

i) Apoiar a concepção e execução de programas e projectos de natureza social levadas a cabo pelas ONG nos países de língua portuguesa em vias de desenvolvimento, com vista à promoção e protecção dos direitos humanos dos cidadãos com deficiência;

j) Filiar-se em organizações nacionais e internacionais que prossigam fins de defesa dos direitos humanos;

k) Contribuir para um desenvolvimento sustentável;

l) Utilizar os demais meios que possam, idoneamente, servir os seus fins.

Competência

Compete à Delegação Distrital e Local:

a) Executar as deliberações da Assembleia Geral, da sua Assembleia Distrital e do Conselho Nacional e as directrizes e os programas de actuação definidos pela Direcção Nacional, adaptando-os criteriosamente às realidades regionais;

b) Representar a Associação, nos termos e para os efeitos deste artigo, em juízo ou fora dele. A Direcção Local consulta a Direcção Distrital no que toca à sua normal administração, respeitando-se a hierarquia dos órgãos estatutários da Associação;

c) Promover e patrocinar iniciativas e actividades de natureza educativa, profissional, social, cultural, desportiva e outras, assim como outras formas de organização, dentro dos princípios básicos da Associação depois de consultada a Direcção Nacional;

d) Administrar os fundos distritais da Associação e manter sob sua responsabilidade os bens e valores que lhes estejam confiados;

e) Assegurar os serviços administrativos distritais, organizar a cobrança de quota;

f) Utilizar todos os meios ressalvados, os que se inscrevam nas esferas de competência própria dos órgãos deliberativos e dos demais órgãos de gestão, que integralmente exercitem os fins da Associação;

h) Pagar despesas até ao limite de 2.500,00, para satisfazer aquisições ou pagamentos de reparações, que não se enquadrem nas despesas mensalmente comprometidas.

i) As despesas superiores a 2.500,00 com aquisições devem ser, previamente, autorizadas pela Direcção Nacional;

i) As despesas superiores a cem mil escudos com aquisições devem ser, previamente, autorizadas pela Direcção Nacional;

j) Aceitar heranças, legados e doações que lhe sejam concretamente destinados;

k) Contratar pessoal, após autorização da Direcção Nacional sobre proposta fundamentada assumindo integralmente todas as despesas daí provenientes;

l) Apresentar à Direcção Nacional durante o mês de Fevereiro de cada ano o Relatório e Contas do ano anterior;

m) Apresentar até trinta de Novembro de cada ano um orçamento de receitas e despesas para o ano seguinte;

n) Propor à Direcção Nacional, devidamente fundamentada, a nomeação de sócios honorários.


(Informação retirada do site da associação)

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Dia Mundial da Diabetes - 14 de Novembro - AJDP


A Associação de Jovens Diabéticos de Portugal é uma instituição particular de solidariedade social com sede em Rua Tierno Galvan, Torre 3, Piso 6, Apartamento 606, 1070-274 Lisboa.
A Associação de Jovens Diabéticos de Portugal tem por objetivos a defesa dos interesses dos jovens diabéticos e a sua promoção social desmistificando a diabetes como doença incapacitante junto dos Associados, família e população em geral. O seu âmbito de ação é nacional.
Para realização dos seus objetivos, a instituição propõe-se criar e manter as seguintes atividades:

Encontros de convívio e desportivos;
Campos de férias e fins-de-semana para jovens diabéticos;
Passeios e atividades lúdicas;
Ações de formação e educação sobre diabetes.

A organização e funcionamento dos diversos sectores de atividades constarão de regulamentos internos elaborados pela Direção.
1. Os serviços prestados pela instituição serão gratuitos ou remunerados em regime de porcionismo, de acordo com a situação económico-financeira dos utentes, apurada em inquérito a que se deverá sempre proceder.
2. As tabelas de comparticipação dos utentes serão elaboradas em conformidade com as normas legais aplicáveis e com os acordos de cooperação que sejam celebrados com os serviços oficiais competentes.

Podem ser associados pessoas singulares com mais de 14 anos (ou com idade inferior a 14 anos, desde que previamente autorizados por escrito pelo detentor do poder paternal do jovem), e as pessoas coletivas.

Haverá duas categorias de associados:
Honorários - as pessoas que, através de serviços ou donativos, dêem contribuição especialmente relevante para a realização dos fins da instituição, como tal reconhecida e proclamada pela assembleia geral.
Efetivos - as pessoas que se proponham colaborar na realização dos fins da associação obrigando-se ao pagamento da quota mensal, no montante fixado pela assembleia geral.
A qualidade de associado será da competência da Direção da Associação e prova-se pela inscrição no livro respetivo que a Associação obrigatoriamente possuirá.

São direitos dos associados:

Participar nas reuniões da assembleia geral;
Eleger e ser eleito para os cargos sociais;
Requerer a convocação da assembleia geral extraordinária nos termos do nº 3 do artº 29º;
Examinar os livros, relatórios e contas e demais documentos, desde que o requeiram por escrito com a antecedência mínima de 15 dias e se verifique um interesse pessoal, directo e legítimo.

São deveres dos associados:

Pagar pontualmente as suas quotas tratando-se de associados efetivos;
Comparecer às reuniões da assembleia geral;
Observar as disposições estatutárias e regulamentos e as deliberações dos corpos gerentes;

Desempenhar com zelo, dedicação e eficiência os cargos para que forem eleitos.

(Informação retirada do site da associação)

domingo, 11 de outubro de 2015

"Quando a pobreza entra pela porta, o amor sai pela janela" (Thomas Fuller)


QUEM SOMOS

A ANCAP é uma Instituição Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos, fundada a 1998.
Tem como objectivo a promoção de actividades de carácter social e humanitário, nomeadamente o apoio às crianças, aos idosos, aos toxicodependentes, aos sem-abrigo e aos desprotegidos em geral, o combate à fome e à pobreza.
Desde a sua fundação que luta com dificuldades, mas tentamos fazer com que a ANCAP faça a diferença, para que o nosso trabalho possa minorar as carências de todos aqueles que nos pedem apoio. Colaboramos com outras instituições e organismo estatais, sempre que nos solicitem.

Serviços a prestar pela ANCAP:

- Apoio domiciliário, programa “Sozinhos entre as gentes” a idosos e acamados com refeições e higiene;
- Cantina Social;
- Cabaz Mensal a famílias carenciadas;
- Serviço de Higiene;
- Apoio Psicológico;
- Apoio em vestuário.

Temos como objectivos:

- Promover a autonomia das pessoas dependentes, a fim de melhorar a qualidade de vida na própria casa, não faltando afecto, apoio e um bom relacionamento;
- Promover a auto-estima e qualidade de vida num meio integrante;
- Prestar serviços essenciais e básicos a todas as pessoas que fazem parte desta sociedade tão complexa;
- Ajudar os que mais precisam de forma a combater a solidão e desamparo, diminuindo as carências manifestadas que cada Ser se sinta merecedor de todo o apoio, carinho e dedicação que a nossa equipa de trabalho tem para oferecer.

A ANCAP garante:

- Respeito pela privacidade do utente;
- Respeito pelos costumes e crenças de cada utente;
- Prestar todos os cuidados que satisfaçam as necessidades básicas;
- A articulação com os serviços externos.

COMO PODE AJUDAR

As despesas são inúmeras. Não temos nem nunca tivemos ajudas estatais, o que nos tem dificultado uma maior ampliação no campo da intervenção Social. Por este motivo, não fique indiferente às necessidades económico/sociais dos mais desprotegidos. Dê-nos a mão e ajude-nos a minorar as enormes desigualdades sociais existentes. Colabore! Se pretender apoiar financeiramente a ANCAP, pode fazê-lo com um donativo através de:

Donativo na Conta:

Montepio Geral
Conta: 241100028000
NIB: 0036 0241 99100028000 05
IBAN: PT50.0036.0241.9910.0028.0000.5

Em Março de 2006 foi criado o “CAPPY” a mascote da ANCAP, com o objectivo de dinamizar campanhas de angariação de fundos para aquisição de um terreno para construir uma Casa de Acolhimento de Crianças e aquisição dos bens solicitados pelos carenciados, após comprovada a sua necessidade.

Ao comprar o Cappy vai contribuir para que esta obra contemple mais crianças e outros necessitados, de bens que não podem adquirir sem o nosso apoio.

Para informações, ou sobre como ajudar a Casa do Cappy:

Rua Conselheiro Veloso da Cruz, 81
4400-094 Vila Nova de Gaia
Tel. 223716758
Fax.223716758

NOTA: Deverá enviar o comprovativo, por fax, e-mail ou por correio para posterior envio de recibo.


(Informação retirada do site da instituição)

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Acreditar - Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro


A Acreditar é uma Instituição Particular de Solidariedade Social fundada em 1994 como resultado da mobilização nacional de pais de crianças utentes dos serviços de oncologia pediátrica do país.
“Tratar a criança ou jovem com cancro e não só o cancro na criança ou jovem”, promovendo a sua qualidade de vida e da família.
Ser uma Associação de referência nacional na garantia dos direitos e na promoção da qualidade de vida na área da oncologia pediátrica.

Solidariedade – Acolher e colaborar com todos os que solicitam a nossa ajuda.
Respeito – Respeitar as pessoas que apoiamos e as que connosco colaboram, estabelecendo uma relação equitativa com todos.
Privacidade – Respeitar o anonimato e a intimidade das famílias, preservando, em particular, a imagem da criança e jovem com cancro (a sua utilização é limitada à divulgação de projectos e actividades).
Cooperação – Promover a colaboração com outras pessoas e instituições.
Espírito inovador – Procurar inovar a nossa acção estando abertos a sugestões de melhoria.
Transparência – Desenvolver uma governance clara, aberta e profissional com todos os parceiros e com a sociedade em geral.

É política da Acreditar apoiar as crianças e jovens com cancro e suas famílias nas suas necessidades, em tempo adequado e com a melhor qualidade, prosseguindo a melhoria contínua dos seus serviços através do domínio dos processos e do envolvimento dos colaboradores.
Para tal, assume o compromisso de assegurar uma gestão de recursos eficaz que permita o equilíbrio entre o desenvolvimento da actividade da instituição, o bem-estar de todos os que nela participam e o ambiente.
Todos os anos surgem novos casos de cancro infantil. As crianças e jovens com cancro e os seus pais sofrem durante anos psíquica, física e economicamente. A experiência mostra que a solidariedade é um factor de extrema importância para ajudar a minimizar os problemas causados pelos longos e difíceis períodos de tratamento.
Por outro lado, é cada vez maior a percentagem dos que vencem a doença!
Há, de facto, razões para fundamentar essa esperança. Actualmente, cerca de 75% dos casos de cancro infantil podem ser totalmente curados e, a cada dia que passa, registam-se progressos na luta contra a doença.
O trabalho da Acreditar reparte-se por quatro núcleos regionais correspondentes aos centros urbanos onde existem hospitais de oncologia pediátrica. O núcleo Norte, com sede na cidade do Porto, o núcleo Centro situado em Coimbra .No Sul o  núcleo localiza-se em Lisboa e na ilha da Madeira encontramo-nos na cidade do Funchal.
Abrangida pelo Regime de Mecenato Social, a Acreditar vive essencialmente dos apoios dos seus associados e amigos – sejam particulares ou empresas, do trabalho de voluntários e de um reduzido corpo de pessoal administrativo que assegura a sua gestão corrente.
A Acreditar é membro fundador do  CCI – Childhood Cancer International, organismo essencial na partilha de conhecimentos e experiências.

(Informação retirada do site da organização)

terça-feira, 4 de agosto de 2015

"Os Campeões no Segundo Plano"


A Federação Portuguesa de Desporto para Pessoas com Deficiência (FPDD) é uma Federação multidesportiva, pessoa colectiva de direito privado, dotada de Utilidade Pública Desportiva, constituída sob a forma de Associação sem fins lucrativos que prossegue a nível nacional o desenvolvimento da prática cumulativa de diversas modalidades desportivas no âmbito do desporto para as pessoas com deficiência, em articulação e no respeito pelas Associações Nacionais por área de deficiência suas filiadas.
Mantêm-se, como Associados efectivos as cinco Associações Nacionais de Desporto por Deficiência, abreviadamente designadas por (ANDD's):

ANDDVIS, Associação Nacional de Desporto para Deficientes Visuais
ANDDI-Portugal, Associação Nacional de Desporto para a Deficiência Intelectual
ANDDEMOT, Associação Nacional de Desporto para a Deficiência Motora
LPDS, Liga Portuguesa de Desporto para Surdos
PC-AND, Paralisia Cerebral Associação Nacional de Desporto
A Associação de Atletas Portadores de Deficiência (AAPD) é Associado Extraordinário da Federação.

Enquadramento Histórico

Desde a sua fundação em 7 de dezembro de 1988, a FPDD é responsável pela preparação e coordenação da representação nacional em eventos desportivos internacionais, tendo estado Portugal representado com Missões Paralímpicas em Barcelona'92, Atlanta'96, Sidney 2000, Atenas 2004 e Beijing 2008, e ainda com seleções nacionais nos diferentes Campeonatos do Mundo e da Europa até hoje realizados.
A primeira participação portuguesa verificou-se na quarta edição dos Jogos, em 1972, em Heidelberg na Alemanha, com a presença de uma equipa de Basquetebol em cadeira de rodas constituída por atletas com lesões vertebro-medulares e amputados do Centro de Medicina de Reabilitação de Alcoitão.
Após o 25 de abril de 1974 houve um período de interrupção. Foi retomada a participação em 1984, nos Jogos Paralímpicos que tiveram lugar em Nova Iorque com a participação da paralisia cerebral. Em 1992 verifica-se a primeira participação conjunta com a presença de cegos e deficientes motores sob a responsabilidade da FPDD.

Medalhas

Nova Iorque'84

Portugal participou com uma miss&atile;o constituída por 15 atletas, 11 dos quais conquistaram 14 medalhas:
Atletismo - 3 de ouro, 2 de prata e 5 de bronze
Boccia - 1 de prata
Ciclismo - 1 de prata e 1 de bronze
Ténis de Mesa - 1 de bronze
Seul'88

Participaram nos Jogos Paral’mpicos 13 atletas, 10 dos quais ganharam 12 medalhas:
Atletismo - 2 de ouro, 4 de prata e 3 de bronze
Boccia - 1 de ouro e 2 de bronze

Barcelona'92

Participaram 30 atletas, 4 dos quais conquistaram 7 medalhas:
Atletismo - 3 de ouro, 1 de prata e 3 de bronze
Natação - 1 de bronze

Atlanta'96

Participaram 35 atletas, 8 dos quais alcançaram 13 medalhas:
Atletismo - 4 de ouro e 2 de bronze
Boccia - 3 de ouro e 1 de prata
Natação - 2 de prata e 1 de bronze

Sidney'2000

Dos 53 atletas que participaram nas modalidades de Basquetebol, Futebol 7, Ciclismo, Ténis de Mesa, Atletismo, Boccia e Natação, 8 receberam 15 medalhas:
Atletismo - 5 de ouro, 3 de prata e 3 de bronze
Boccia - 1 de ouro, 1 de prata e 1 de bronze
Natação - 1 de prata

Atenas'2004

Portugal participou com uma delegaç&atile;o de 42 atletas que receberam 12 medalhas:
Atletismo - 2 de prata e 1 de bronze
Boccia - 2 de ouro, 3 de prata e 1 de bronze
Natação - 3 de bronze

Pequim'2008

Participaram 35 atletas que alcançaram 7 medalhas:
Atletismo - 1 de prata
Boccia - 1 de ouro, 3 de prata e 1 de bronze
Natação - 1 de bronze

Missão

Motivar o desenvolvimento de atividades físicas para pessoas com deficiência.

Visão

Promover um aprofundamento em termos de conhecimentos teóricos e práticos relativamente ao desporto adaptado.

Objetivos

Promoção das modalidades existentes e divulgação das novas modalidades adaptadas;
Captação e Fidelização de novos praticantes;
Fomentar a prática desportiva para cidadãos com deficiência;
Tornar prática desportiva adaptada parte dos programas de apoio à vida ativa;
Combate à tendência para a obesidade e sedentarismo;
Combate à exclusão social;
Integração social de cidadãos com deficiência;

Competências

Promover, desenvolver e coordenar a prática do desporto para pessoas com deficiência, em cooperação com as suas filiadas, as Associações Nacionais por área de deficiência;
Organizar, coordenar e dirigir em cooperação com as Associações Nacionais por área de deficiência, a realização das provas oficiais de âmbito nacional e internacional e fiscalizar todas as restantes efetuadas no território nacional;
Sancionar por proposta das Associações Nacionais por área de deficiência a participação destas, bem como a dos clubes, praticantes e agentes desportivos em competições oficiais no estrangeiro;
Promover a coordenação entre as Associações Nacionais por área de deficiência a fim de assegurar a seleção, preparação e acompanhamento da representação do País em provas do calendário internacional;
Gerir os recursos humanos, materiais, técnicos e financeiros postos à sua disposição para garantir a prossecução e a consecução dos seus objetivos;
Apoiar as Associações Nacionais filiadas na formação adequada a praticantes, técnicos, e outros agentes, em ordem ao progresso técnico das modalidades desportivas e das áreas e tipos de deficiência;
Cooperar com outras organizações nacionais, estrangeiras e comunitárias congéneres em todas as atividades tendentes à expansão e integração do desporto para as pessoas com deficiência no movimento desportivo em geral em estreita ligação com as Associações Nacionais por área de deficiência suas filiadas, salvaguardando contudo as condições específicas do desporto para as pessoas com deficiência;
Propor medidas que visem satisfazer as carências existentes no âmbito da prática do desporto para as pessoas com deficiência nas áreas da Desporto, educação, entre outras;
Celebrar acordos e contratos com entidades públicas e privadas em ordem à satisfação dos seus objetivos;
Assegurar todas as demais competências relacionadas com a sua atuação transversal em matéria de entidade responsável pela coordenação das atividades desportivas para pessoas com deficiência, difundindo junto das associações desportivas nela federadas, informação relevante e recomendações conducentes à existência de procedimentos uniformes;
Dirimir eventuais diferendos ou litígios entre associações e agentes desportivos por ela representados;
Gerir e executar toda a Preparação Paralímpica nas modalidades pela FDDD tuteladas e respetivas Seleções Nacionais associadas, sendo responsável pela participação das mesmas em competições de cariz internacional, a saber: Meetings Internacionais, Campeonatos da Europa, Taças do Mundo e da Europa e Campeonatos do Mundo;

A FPDD é a entidade que tutela o desporto para as pessoas com deficiência, a nível nacional, em articulação com as Associações Nacionais por área de deficiência suas filiadas e tem por fim prosseguir os seguintes objetivos:

a) Promover, regulamentar e dirigir a nível nacional a prática de modalidades desportivas para as pessoas com deficiência em articulação e cooperação com os órgãos responsáveis pela tutela do desporto nacional, pela prevenção, reabilitação, integração e participação social das pessoas com deficiência, com as Associações Nacionais por áreas de deficiência, com o Comité Paralímpico de Portugal, com o Comité Olímpico de Portugal, com a Confederação do Desporto de Portugal e outras federações congéneres;

b) Representar perante a administração pública os interesses dos seus filiados;

c) Representar o desporto para as pessoas com deficiência, com as Associações Nacionais por área de deficiência, junto das organizações congéneres estrangeiras, internacionais e comunitárias, designadamente com as Organizações Internacionais de Desporto por Deficiências (IOSD's - International Organizations Sports for Disabled) e Federações Internacionais (IF's - International Federations's);


d) Estimular a constituição e apoiar o funcionamento de associações por áreas de deficiência com fins desportivos;

(Informações retiradas do site da Federação)

sexta-feira, 3 de julho de 2015

"Quem é o diferente?"


A FPDA-Federação Portuguesa de Autismo é uma pessoa colectiva de direito privado com a natureza de instituição particular de solidariedade social, com sede em Lisboa. Foi fundada em 2003 mas iniciou as suas actividades em Janeiro de 2004.
Tem âmbito nacional e substitui a organização nacional APPDA, Associação Portuguesa para a Protecção aos Deficientes Autistas (anteriormente denominada Associação Portuguesa para a Protecção às Crianças Autistas), fundada em 1971, membro da Associação Internacional Autisme-Europe desde 1988. A Presidente da Federação foi Vice-presidente do Autisme-Europe de 1990 a 2008.
Os membros da Federação são ONGs do desenvolvimento, sem fins lucrativos, Instituições Particulares de Segurança Social, parcialmente financiadas pelo Ministério do Trabalho e da Segurança Social. O restante financiamento é feito através das cotizações dos membros, donativos e patrocínios.
A Federação Portuguesa de Autismo deve promover e apoiar as iniciativas dos seus membros e ajudar a implementar novas organizações. Representa os seus membros junto das organizações públicas e privadas, portuguesas ou estrangeiras que perseguem os mesmos fins.

MEMBROS FUNDADORES:

APPDA-Lisboa, Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo
APPDA-Norte, Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo
APPDA-Coimbra, Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo
APPDA-Viseu, Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e Autismo


MISSÃO

Defesa incondicional dos direitos das pessoas com  Perturbações do Espectro do Autismo (PEA) e das pessoas com elas significativamente envolvidas.
Representação das suas associadas junto das organizações nacionais e internacionais.


VISÃO

Ser reconhecida como a representante Portuguesa das associações de pessoas com perturbações do espectro do autismo (PEA)


VALORES

A não discriminação; o associativismo; a solidariedade; a inclusão e a representatividade.


PRINCÍPIOS

Os princípios que estão consagrados nos documentos de ordem jurídica nacional e internacional, tais como a Carta dos Direitos das Pessoas com Autismo e a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, realçando a representação e defesa dos direitos das instituições federadas.


POLITICA DA QUALIDADE

É Política da Qualidade da Federação Portuguesa de Autismo garantir a satisfação dos seus clientes através de um comportamento eficiente que conduza a uma actuação eficaz em todos os processos do SGQ.
Os processos de formação e inclusão são conduzidos com o dinamismo necessário para atingir resultados inovadores que conduzam à mudança visando sempre a Política da Qualidade.
A melhoria de qualidade apoia-se na partilha de experiências, de conhecimentos e na cooperação dos membros da FPDA - Federação Portuguesa de Autismo. Esta melhoria está integrada num processo contínuo, plenamente assumida por todos os órgãos dirigentes e colaboradores, num compromisso pela qualidade.

As parcerias com outras organizações contribuem para que a FPDA - Federação Portuguesa de Autismo e os seus clientes desenvolvam uma cultura de qualidade na prossecução da Missão que se propuseram cumprir. Visam o enriquecimento do conhecimento comum e contribuem para o desenvolvimento das boas práticas que estão de acordo com as políticas comuns de inclusão e solidariedade, cultivando sempre a cooperação e o associativismo que têm como valores de base.

(informação retirada do site)

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Um refugio para crianças e não só!


O Conselho Português para os Refugiados (CPR) é uma Organização não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) sem fins lucrativos, independente e pluralista, inspirada numa cultura humanista de tolerância e respeito pela dignidade dos outros povos.
Foi constituído em 20 de Setembro de 1991 por um conjunto de personalidades de diversos quadrantes da sociedade portuguesa. Teresa Tito de Morais foi eleita Presidente da Direção, cargo que mantém até à presente data.
A pequena ONG que nasceu há mais de duas décadas apenas com dois trabalhadores, um punhado de voluntários e o patrocínio exclu­si­vo do ACNUR, é hoje uma organização bem consolidada, com mais de quatro dezenas de colabo­radores, com vários projetos em curso, financiados por entidades diversas, que visam o acolhimento e integração de refugiados, a promoção de políticas de asilo humanitárias e sustentáveis, a formação e a sensibilização para esta temática e para os direitos humanos em geral.
É o parceiro operacional do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) para Portugal, mantendo um Protocolo de Cooperação, desde Julho de 1993, que visa a proteção jurídica e social dos requerentes de asilo e dos refugiados. A partir de Dezembro de 1998, data do encerramento do ACNUR em Portugal, o CPR passou a representar esta organização no nosso país.
O CPR celebrou igualmente protocolos com o governo português (Ministério da Administração Interna - MAI e Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social - MSESS) e desenvolve projetos nas áreas do acolhimento de requerentes de asilo e integração de refugiados.
O CPR no âmbito da Lei de Asilo 27/2008, de 30 de Junho, com as alterações introduzidas pela Lei 26/2014, desempenha um papel fundamental na área do asilo e dos refugiados (ver www.cpr.pt/legislação).
Ao longo da sua história, o CPR tem apostado fortemente na formação de técnicos, advogados, estudantes, jornalistas, voluntários, entre outros públicos, com o objetivo de assegurar uma sociedade de acolhimento mais informada sobre a temática do Asilo e Refugiados. Anualmente, o CPR ministra o seminário de "Direito de Asilo e Refugiados" na Faculdade de Direito da Universidade Católica do Porto (UCP-Porto), Semestre de Inverno.
Ao nível europeu o CPR é membro do European Council on Refugees and Exiles - ECRE (Conselho Europeu para os Refugiados e Exilados) e da European Legal Network on Asylum - ELENA (Rede Legal Europeia de Asilo) e da Rede Separated Children European Programme - SCEP (Rede Programa Europeu para as Crianças Separadas).
É membro da Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial (CICDR) criada pela Lei n.º. 134/99, de 28 de Agosto, representando as associações de direitos humanos.
Em 12 de Dezembro de 2000, o CPR foi distinguido com o "Prémio Direitos Humanos" da Assembleia da República. No dia 20 de Julho de 2012 foi entregue à Presidente da Direção do CPR, a Medalha de Mérito e Dedicação da Câmara Municipal de Loures. No âmbito do seu 50º aniversário, a Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, numa cerimónia realizada na Fundação Calouste Gulbenkian, em dezembro de 2012, homenageou o CPR "pelo excelente trabalho que desenvolve no apoio aos refugiados e por ser uma instituição parceira de referência para a Obra Católica Portuguesa para as Migrações".

Principais áreas de intervenção

As principais áreas de intervenção são:

O atendimento jurídico é uma área essencial no trabalho do CPR uma vez que permite o acompanhamento do processo de acolhimento e integração dos refugiados em Portugal. O grupo jurídico do CPR assiste e apoia, gratuitamente, todos os requerentes de asilo, refugiados, deslocados e pessoas que necessitam de proteção humanitária, no que diz respeito a todos os aspetos legais e jurídicos derivados da sua chegada a Portugal. Os juristas deslocam-se aos postos de fronteira no aeroporto e no interior do país, com a finalidade de entrevistar os requerentes de asilo com vista à determinação do estatuto de refugiado e de acompanhar o processo em todas as fases do procedimento. O CPR zela para que a Lei de Asilo e suas garantias sejam escrupulosamente asseguradas recorrendo, quando necessário, a intérpretes, garantindo uma comunicação o mais fiel possível, respeitadora dos direitos dos requerentes de asilo.
Alojamento inicial e apoio social - O CPR desenvolve programas com o objetivo de proporcionar aos requerentes de asilo e refugiados as ferramentas necessárias para alcançarem a plena integração, nas mesmas condições de igualdade e respeito que os cidadãos portugueses, na vida cívica, laboral e cultural da nossa sociedade. Estes projetos incluem: a informação e o acolhimento; o alojamento transitório no Centro de Acolhimento para Refugiados (CAR), com apoios para alimentação, transportes, documentação, comunicações e subsídios de emergência. O acesso à educação e aos cuidados de saúde; a formação em língua portuguesa e informática e a utilização do Espaço INTERNET. O atendimento abrange tanto os requerentes de asilo residentes no CAR, como aqueles que já dispõem de formas de alojamento no exterior. Uma atenção particular é dada aos grupos mais vulneráveis como os menores não acompanhados e famílias mono parentais.
A formação em Português Língua Estrangeira (PLE)* foi desenhada com o objetivo de capacitar os refugiados e requerentes de asilo de maiores competências que lhes permitissem uma maior e mais fácil integração na sociedade de acolhimento.
O serviço de emprego e formação profissional auxilia no processo de procura de emprego. Para além do apoio na elaboração dos CVs, carta de apresentação e na preparação para entrevistas de seleção, este gabinete identifica ofertas de emprego, procede à marcação de entrevistas, analisa as necessidades em termos de formação profissional, encaminhando os utentes para as ofertas mais adequadas.
A sensibilização, formação e informação pública* têm como objetivo sensibilizar a opinião pública para a problemática dos refugiados, contrariando a discriminação e promovendo a igualdade. O CPR estimula eventos como o Dia Mundial do Refugiado (20 de Junho), sessões de esclarecimento em universidades e escolas secundárias, bem como congressos internacionais. Promove cursos via e-learning sobre a temática do asilo e refugiados.
A informação e a documentação são facilitadas a estudantes, investigadores, técnicos, jornalistas, entre outros. O CPR disponibiliza materiais relacionados com a situação dos refugiados no Mundo e estudos comparativos sobre a situação dos direitos humanos nos países de origem dos refugiados. O CAR dispõe de uma biblioteca-mediateca pública, especializada em direitos humanos.


Informação retirada do site www.crp.pt

terça-feira, 12 de maio de 2015

"Ser ou não ser Enfermeiro?! Eis uma paixão!!"


Escrevo este texto de madrugada, neste momento o silêncio impera, tirando um ou outro murmúrio, uma tosse ou um gemido, todos os utentes dormem. É noite de feriado e eu faço mais um turno, entre tantos outros, entre tantos dias e semanas, nas quais perdemos a conta pois já confundimos as segundas com as quintas, e os domingos com as sextas tal é a quantidade de turnos que fazemos! Somos poucos Enfermeiros, e os utentes são tantos e com tantas necessidades e eu só espero que esta noite corra bem. Que ninguém me morra nos braços. É isso que peço!
Já estamos em maio, e no dia 12 celebra-se o Dia internacional do Enfermeiro, dia internacional!, porque somos tantos em todos os países! Somos tantos em Portugal, mais de 65000! E precisávamos de tantos mais! E os Portugueses nem se apercebem desta falta! Os Enfermeiros correm, fazem das tripas coração para conseguir segurar numa mão, para dar uma palavra de conforto, para conseguir prestar cuidados dignos, para ajudar no leito de morte, para confortar uma família! E por vezes apenas se acha que nós só corremos… e corremos! Corremos para si que está numa cama depois de uma cirurgia, para o seu filho que está numa incubadora com dificuldade em respirar, para o seu pai que está num lar com dores. Corremos! Corremos pela sua saúde, a toda a hora, todos os dias!
E é isto que é ser Enfermeiro, é uma paixão pelo cuidar, pelo cuidar do outro, seja velho ou novo, seja uma família grande ou pequena, seja de que continente, raça ou etnia for, os Enfermeiros cuidam e cuidarão sempre de si, é esse o nosso desígnio, é essa a nossa vocação! Nada nos reconforta mais que um sorriso, que um gesto que demonstre que você está melhor, que conseguiu fazer algo mais, que tem autonomia, que vê o seu filho correr novamente! Ser Enfermeiro é esperar a recompensa na saúde do outro, é levar para casa as coisas boas e más, as nossas e as suas, porque nós também as sentimos, e sofremos, se sofremos!
Por isso chame os Enfermeiros quando estiver em qualquer serviço de saúde e pergunte-nos se somos os suficientes, e pergunte o que poderíamos fazer de diferente por si, pela sua família, pelos Portugueses! E faríamos tanto!

Eu por cá vou dar mais uma volta pelo serviço, chegar ao pé de cada um e ver se descansam tranquilos, se precisam de alguma coisa, que entretanto já nasce o sol, já vem um grupo de pessoas por esses corredores fora, especialmente as famílias, ver os seus mais-que-tudo, e esperam vê-los bem, a recuperar, ou se não pelo menos vê-los confortáveis, sem dor, com um sorriso, com uma alegria no olhar. É meu dever, e de todos os Enfermeiros, zelar por isso! Parabéns aos Enfermeiros, incansáveis nesta luta diária, por melhores condições e melhores cuidados, para si! E obrigado a si, de quem cuidamos, pois é por si e pelos seus que nos levantamos todos os dias e todas as noites! Pelo cuidar, pela sua saúde!

Autor "Anónimo"

quinta-feira, 9 de abril de 2015

"Sangue, Suor e Lágrimas"


A APH – Associação Portuguesa de Hemofilia e de outras Coagulopatias Congénitas é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, na área da Saúde, sem fins lucrativos. Colabora com as entidades governamentais para garantir o diagnóstico, o tratamento e o acompanhamento adequados a toda a comunidade com Distúrbios Hemorrágicos.

Melhorar a qualidade de vida das pessoas com Distúrbios Hemorrágicos Hereditários

A Associação Portuguesa de Hemofilia e de outras Coagulopatias Congénitas é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, na área da Saúde, sem fins lucrativos. Colabora com as entidades governamentais para garantir o diagnóstico, o tratamento e o acompanhamento adequados a toda a comunidade com Distúrbios Hemorrágicos.

Tratamento para todos será a meta final, para que todas as pessoas com estas patologias possam ter uma melhor qualidade de vida, nomeadamente a nível médico e psicossocial.


Donativos e Mecenato
IRS

Qualquer pessoa ou empresa que esteja interessada em efectuar um donativo pode fazê-lo ao abrigo do Estatuto do Mecenato, sendo este donativo monetário ou em bens materiais e dedutíveis no IRS através de comprovativo passado pela Associação, sendo este recibo passado no valor dos bens na altura da oferta.

Caso esteja interessado em efectuar um donativo, contacte em info@aphemofilia.pt.

Voluntariado

O voluntário é o jovem ou adulto que, devido ao seu interesse e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de actividades de bem-estar social ou outros campos de intervenção

O voluntário deve ser:

1. Participativo nas diferentes actividades e até nos próprios órgãos da instituição.
 2. Comprometido com a causa que defende
 3. Capacitado/Formado- O voluntário deve procurar formação para a actividade que irá desenvolver
 4. Motivado- Fundamental para a continuidade do voluntariado
 5. Disponível para as tarefas que se propõe assim como para a formação e participação.
 6. Polivalente- a participação deve ser diversificada
 7. Cooperativo- ser capaz de trabalhar em equipa

Deve ter as seguintes características:
•Respeito e tolerância
•Capacidade de adaptação e de aprendizagem
•Iniciativa
•Atitude solidária
•Empatia
•Compromisso
•Capacidade de trabalhar em equipa

Como ser voluntário

Se quer ser voluntário na Associação Portuguesa dos Hemofílicos, poderá fazê-lo dirigindo-se à sede da Instituição, apresentar-se como candidato a voluntário e solicitar uma entrevista. Preencher a Ficha de inscrição Voluntariado

Vantagens de ser voluntário na APH
•Aquisição de competências multifacetadas;
•Integração numa equipa dinâmica vocacionada para a promoção da saúde e para a solidariedade;
•Pode usufruir gratuitamente dos serviços que a APH disponibiliza aos seus associados (Apoio Jurídico – aconselhamento e Apoio Psicológico);
•Pagamento de refeição, deslocações em transportes públicos e seguro de voluntário, durante o tempo de voluntariado;
•Participação nos Encontros de Hemofilia que se realizam uma vez por ano;
•Certificado de Voluntário.

Associe-se
A APH estende a maioria dos benefícios que tem disponível para as pessoas com hemofilia também aos seus associados. Assim, mediante apresentação do seu cartão de associado e comprovativo da situação de quotização regularizada usufruir do Protocolo que a APH dispõe com o Banco BPI, para obter vantagens ao nível dos produtos disponibilizados  por esta instituição bancária. A APH tem ainda uma parceria com a Real Associação dos Bombeiros Voluntários de Lisboa no que respeita ao acesso a um preçário mais económico para o transporte em ambulância. Para além disso, os serviços de Apoio Jurídico e Psicológico estão igualmente preparados para realizar o acompanhamento gratuito aos associados mediante solicitação. Para qualquer questão relacionada com estes benefícios, por favor contacte os Serviços Administrativos através do telefone: 218598491 ou do email: info@aphemofilia.pt. Faça o download da Ficha de Inscrição de associado.



(Informação retirada do site da associação)

sexta-feira, 6 de março de 2015

“Angústia de um professor que também é uma pessoa”


Desde os 10/11 anos que queria ser professor… influência da admiração que tinha pelo meu professor de educação física do ensino preparatório (actual 2º ciclo). “Caminhei” nesse sentido e mesmo contra a vontade dos meus pais, percorri o caminho do ensino (secundário e superior) para que tal desiderato fosse alcançado… Assim, cá estou eu… na Escola desde 1981 e como professor desde 1997. Não é muito tempo (a caminho dos 20 anos) mas já é o suficiente para viver diferentes fases da nossa Escola. E ser professor como sou, por opção e convicção de que me dirigia para o que gostava de fazer e queria desempenhar, é uma sorte… mas que procurei com determinação. Ao longo de toda esta (meia) carreira as coisas foram-se modificando demasiado para uma instituição basilar para qualquer sociedade. E porquê? Apenas porque não é “pensada”. A Escola não é “pensada”! A Escola é (mais) um instrumento que politicamente se pode modificar, “apertar”, investir, cortar, visitar, inspeccionar, tornar mais “participativa”… enfim a Escola pode ser o que qualquer governo ou ministro “sonha” ser a sua “salvação”. Se não vejamos: neste período de 18 anos não conheço nenhuma medida, nenhuma política ou opção escolar que venha promover a melhoria do processo ensino aprendizagem, que, no fundo, será o principal papel da Escola. Desta forma não podemos esperar que os nossos alunos venham motivados, determinados e/ou alegres para um “emprego” que se diz para eles, mas no qual, sempre que se tomam novas medidas, estas não os beneficiam. Em nada! A Escola onde lecciono foi recentemente intervencionada. A sala dos alunos fica entre o bufete e a sala dos professores. Será que quem a “redesenhou” tem noção do que são 80 professores mais 600 alunos a cruzarem-se nos pequenos intervalos de que ambos os grupos dispõem? E as salas? A maioria tem capacidade para 28 alunos e o ministério 2 anos depois aumentou o número máximo para 30. Esta Escola foi “pensada”? Há uma “ideia” de Escola para o futuro? Estes são os motivos de alguma angústia que os que servem a nossa Escola pública vivem no dia-a-dia. Não se pense que é só a forma como se processa a avaliação dos professores, a redução das benesses numa carreira de incalculável desgaste, a nossa sociedade considerar que os professores têm muitos períodos de interrupção lectiva ou os “concursos” com critérios que servem alguns “momentos”, que levam à situação de generalizada desmotivação actual. É todo um conjunto de factores, quase todos externos às próprias Escolas, que apontam para aquilo que não é importante e que desgasta o que é importante… e entenda-se que o que mais importa é o que conseguimos “dar” aos alunos... e esta transmissão será melhor se, entretanto, e pelo menos, consideramos (nós – sociedade) importante quem lidera esse processo de ensino. Mas quando até os nossos superiores hierárquicos nos desconsideram…

Autor - "Anónimo"